Na Trama esta manhã para a apresentação do Animalário Universal do Professor Revillod da Orfeu Negro, onde antes tinha estado para o lançamento do livro do meu irmão (esperando que em breve lá regresse pela mesma razão). Cheio a abarrotar de crianças e quem as quis acompanhar. A Trama merece tudo (e mais alguma coisa), a Orfeu Negro também. e gostei do livro. eu e eles que pareceram aliviados quando perceberam que o livro era para trazer para casa. ("LIVROS PARA CRIANÇAS QUE NÃO FAZEM MAL AOS ADULTOS. LIVROS PARA ADULTOS QUE NÃO FAZEM MAL ÀS CRIANÇAS", descritiva da Orfeu Mini). e enquanto desfilavam animais fantásticos, eu lançava o olho cobiçoso às prateleiras.
2 comments:
Alguém disse que os livros são viagens, o que me parece estimulante. Nas fotografias de Ana, na livraria Trama, revejo algumas "viagens", muito antigas ou nem por isso, como aquela pelas cartas trocada entre os irmãos Gogh; ou a dificílima incursão no intrincado mundo interior de Proust; ou a alegria de penetrar pela mão hábil de D.H. Lawrence nas surpreendentes emoções da vida tropical; a da penosa penetração no existencialismo kierkegaardiano; enfim, a que me levou até ao teatro de Brecht e de Cocteau...Não vale a pena falar de todas estas "viagens", mas, afinal, isto só me faz lembrar que fotografar, ler, pensar, conviver são tudo "afinidades electivas". Não lhe parece, Ana? E pergunto-lhe: tirou as fotografias ao acaso ou também quis "viajar" por algumas memórias literárias?
Berlino
Berlino, parece-me que “afinidades electivas” é uma expressão carregada de sentidos ambíguos e que não tem a ver com a “afinidade” que usei ali mais acima. As imagens foram (re)tiradas como o foco de luz de um farol em andamento mas, dito isto, não costumo fazê-lo ao acaso. Boa semana!
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