light gazing, ışığa bakmak

Tuesday, March 29, 2011

Ondine



porque me lembro exactamente de quando a ouvi a primeira vez e como. Ondine ou Undine, a mulher que vive nas águas, úm mito, lenda, ficção popular que se diz surge na Idade Média numa história de Paracelso sobre a qual e sobre quem gostaria de saber mais, e que foi retomada, como tantas outras lendas que entraram na moda durante o romantismo, no início de oitocentos. essa é a história desta ninfa das águas doces e basta um salto à wikipedia para a encontrar em todas as artes, incluindo um filme desgraçado de 2009 do qual não deve haver muito a dizer. a associação das águas cristalinas dos riachos da floresta à imagem feminina, fugidia e pura, é muito mais antiga do que a idade média, bastando lembrar as Naiades gregas. assim esta figura juvenil e fugaz é quase tão antiga como a humanidade. das representações mais recentes, tendo em conta o rasto temporal, é precisamente nas interpretações de Pogorelich que melhor vislumbro Ondine, a brincar entre as cascatas.

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