se já não havia polémica, ela acabou aqui para mim, sobre os instrumentos de trabalho, neste caso o 3D, e nem devo voltar a referir esta falsa questão.
a cena da Sagração da Primavera é das mais belas, de qualquer uma das expressões artísticas que me lembre. para além de electrificar os pensamentos e os sentidos, com um raio, torna visível o quanto a dança está perto da escultura, esta dança. o espaço e o volume são quase palpáveis, assim como os elementos básicos que o ocupam, convivendo com os corpos- objectos, rochas, água. em quase todos os minutos do filme seria possível congelar as imagens e transformá-las em escultura. assim lembram uma casa ou um bosque em que as estátuas ganharam movimento para expressar os princípios da vida.
o feminino/masculino é uma brisa admirável que me transportou para a cena da tragédia e para os mármores brancos da grécia. ali o espaço era o mesmo e o lugar do homem em tudo semelhante. cada movimento é a expressão de um conceito primitivo, primordial, essencial.
light gazing, ışığa bakmak
Sunday, June 5, 2011
sem palavras ('Pina', Wim Wenders)
Publicado por Ana V. às 3:32 PM
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