Banco de Portugal: uma instituição visionária!

"Carga fiscal e emigração ameaçam o crescimento, avisa Banco de Portugal", na capa do Público de hoje.

e sobre a greve:

Portugal port strikes take US$2.6M toll on pear exporters.
Strike action hits Portuguese exports

"Portugal’s international trade and investment agency, AICEP, said on Friday that exports from Portugal to non-EU countries fell by 17% in September. Official government figure released this week said overall exports for that month fell 6.5% reversing a growth pattern for 2012 which had revealed signs of a recovery in Portugal."

(oba!)

(devia deixar-me disto porque fico mal disposta)

referia-me à greve nos portos portugueses. a greve europeia é de todo outra coisa. nem devia ser greve, a greve define-se por não se trabalhar o que exclui milhões que não têm trabalho. também exclui aqueles que estão no privado e que querem trabalhar, o que não querem é precisamente não trabalhar.

e o que fazem as greves aos culpados da situação para além de demonstrarem descontentamento- nada. a mudança necessária está muito para além de mostrar seja o que for. já toda a gente sabe que estamos chateados, muito chateados mesmo.

a ideia de resolver coisas ao estalo e à paulada não me agrada. essa realidade é a história da submissão feminina, é a história vil da humanidade que não acabou ainda.

é preciso responsabilizar os responsáveis, é necessário que não fujam. prender Isaltino faria mais do que muita paulada. Isaltino e uma longa lista de ministros de obras públicas, por exemplo.  secretários, acólitos, secretárias, Relvas e amigos. os que estão presos são uma minoria desprezível. este país funcionou assim, a europa também e por aí fora. na verdade, são muito poucos os locais onde a ética e o poder têm alguma ligação.

há pessoas a matarem-se por desespero. há pessoas a fazer muita coisa por desespero.

para todo o lado olho e quero não ver.