na Vida Nova a expressão quase perfeita desse sentimento, talvez a par com Baltazar e Blimunda, mas no seu oposto. o amor do Convento era pragmático, o de Vida Nova é idealizado.
ando há três livros a pensar numa certa sensação de mal estar que não consigo definir e que já senti antes, onde era, e afinal localizei: no filme A Separação. o mesmo tipo de aparentemente tudo está bem mas algo se insinua que se me opõe violentamente.
sequência diabólica (diria divina): o livro, o amor, a vida nova, a quase-morte. a cada passo, duas possibilidades - a da narrativa de ficção tradicional do ocidente; o livro simbólico e religioso do oriente. assim, dois lados conseguem ler a mesma coisa e cada um ver a sua versão da história. lembra-me isto.
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mais uma vez a divertida resistência a Pamuk: "I don't believe in this book that ''illumines'' his face. Nor can I believe in the equally luminescent Janan." precisamente, era mesmo a palavra certa. (e não a mania do magical realism com que os críticos americanos brindam os estrangeiros que não entendem, isto foi só desabafo).
light gazing, ışığa bakmak
Tuesday, January 8, 2013
amor
Publicado por
Ana V.
às
1:11 AM
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