light gazing, ışığa bakmak

Friday, May 17, 2013

um auto-retrato

se há um poeta, é ele.


- -


Maio, 16
António R.,

Não, não tenho uma vontade expressa e extrema de estar no meio da multidão ensurdecedora, confusa, indiferente. Se fosse apenas eu e as minhas frases feitas, a minha poesia intrínseca, as minhas fotos de ciência inexacta, a minha raiva rasa e contida. Escudo e ameia, areia e nuvem. Resta-me alguém ou mesmo ninguém, que traga o barro e a água, o arame e harmonia, para ser apenas um homem finito e feliz.
No silêncio que ilumina o chão e a alma, gerou-se uma paz revolta, um arco-íris bipolar. Observar e deixar acontecer…

(daqui, com imagem)

5 comments:

Pecola said...

:))))

Tozzola said...

:-]
2 minutos a olhar para este rectângulo de comentários e só me lembro de interpretações sem palavras... e smileys inenarráveis
Ç-:
e umas palavras nos olhos

Ana V. said...

as 'palavras nos olhos' servem... %)

Tozzola said...

e posso dizer que é uma honra eternizante colocares um link do meu mocho na tua 'távola redonda de cultura' - =)

Ana V. said...

:))), a honra vai em sentido contrário!

 
Share