"(...)' Let's be clear that it's treason to give a German paper a quote that debases our nation.'
'I'm no traitor. I agree with you,' the passionate Kurd said, rising to his feet. 'That's why I want to tell this German paper that even if I get a chance to go to Germany one day, even if they give me a visa, I'm not going to go.'
'They'd never give a European visa to a feeble, unemployed nobody like you.'
'Forget the visa. Our own state wouldn't even give him a passport.'
Pamuk no cap. 31 de Snow. o curdo que fala é um jovem, como todas as personagens em Pamuk de convicções fortes e de temperamento apaixonado mas, também, invariavelmente, inocentes. este diálogo, como todos deste capítulo, tem lugar durante uma reunião clandestina de todos os grupos que não fazem parte do golpe que está a decorrer na cidade, apoiado pelas autoridades: Turgut, que representa o cidadão turco a favor da democracia e do senso comum (e de quem a presente geração contestatária é provavelmente neta); os socialistas, os nacionalistas curdos e os islamitas e alguns outros, incluindo uma avó cujo neto desapareceu, um jornalista azeri, Kadife, a mulher, e um delator. durante a reunião, e apesar de todos estarem contra todos, chega-se a um sentimento de comunidade comovente representativo do que era a Turquia: "Everyone was talking at once, but not in frustration: all the joking and teasing and keeping score had made the atmosphere festive and had brought them all closer together."
light gazing, ışığa bakmak
Thursday, June 20, 2013
pride (1)
Publicado por Ana V. às 10:20 AM
TAGS is13, Orhan Pamuk
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