light gazing, ışığa bakmak

Thursday, June 20, 2013

pride (1)

"(...)' Let's be clear that it's treason to give a German paper a quote that debases our nation.'
'I'm no traitor. I agree with you,' the passionate Kurd said, rising to his feet. 'That's why I want to tell this German paper that even if I get a chance to go to Germany one day, even if they give me a visa, I'm not going to go.'
'They'd never give a European visa to a feeble, unemployed nobody like you.'
'Forget the visa. Our own state wouldn't even give him a passport.'

Pamuk no cap. 31 de Snow. o curdo que fala é um jovem, como todas as personagens em Pamuk de convicções fortes e de temperamento apaixonado mas, também, invariavelmente, inocentes. este diálogo, como todos deste capítulo, tem lugar durante uma reunião clandestina de todos os grupos que não fazem parte do golpe que está a decorrer na cidade, apoiado pelas autoridades: Turgut, que representa o cidadão turco a favor da democracia e do senso comum (e de quem a presente geração contestatária é provavelmente neta); os socialistas, os nacionalistas curdos e os islamitas e alguns outros, incluindo uma avó cujo neto desapareceu, um jornalista azeri, Kadife, a mulher, e um delator. durante a reunião, e apesar de todos estarem contra todos, chega-se a um sentimento de comunidade comovente representativo do que era a Turquia: "Everyone was talking at once, but not in frustration: all the joking and teasing and keeping score had made the atmosphere festive and had brought them all closer together."


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