light gazing, ışığa bakmak
Sunday, July 21, 2013
Samarcanda:
and.
acabada a Granta, um franchise português de uma revista britânica que tinha, até agora que decidiu tornar-se marca, um passado respeitável. a versão portuguesa faz aquilo que se espera dela: um inédito de um autor português importante, Pessoa (benditos inéditos que se adaptam assim à necessidade de novidade dos mercados), dois grandes autores publicados na Granta inglesa, Pamuk [em ansiedade de separação] e Bellow, e Simon Gray e Kapuściński. uma série de portugueses de hoje (gostei de Afonso Cruz e fiquei a pensar que Walter Hugo Mãe afinal até podia escrever) e uma tradicional, Hélia Correia. as imagens de Blaufuks dificilmente serão ultrapassadas. --valeu a pena, ainda assim, espero o número dois (Tu?). onde é que estava o Eu? muitas das narrativas são auto-biográficas, se bem que 'uma bíblia capaz de cruzar sem inibições o novo testamento do jornalismo com o antigo testamento da literatura' é um programa que me desagrada profundamente. até porque bíblia há só uma e porque a literatura não é a versão antiga de nada. mas fica o balanço e este é positivo. long live.
Publicado por
Ana V.
às
9:02 PM
TAGS Afonso Cruz, Amin Maalouf, Calvino, Fernando Pessoa, Granta Portugal, Orhan Pamuk, Ryszard Kapuściński, Saul Bellow, T.S. Eliot
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment