de Farid al-Din Attar, poeta místico, um dos elementos basilares do sufismo, nascido em 1145 em Nishapur, cidade persa. e citado pelo criador de The Patience Stone, ao lado de Blanchot. esta vida dos santos é a sua única obra em prosa. o livro mais marcante, talvez, chama-se a conferência dos pássaros, onde descreve os sete vales da espiritualidade.
sou estrangeira em terra alheia, um pouco clandestina: digno-me ver tudo sem uma sombra de crença, como se me intrometesse em festa alheia. mas que festa é.
Come you lost Atoms to your Centre draw,
And be the Eternal Mirror that you saw:
Rays that have wander'd into Darkness wide
Return and back into your Sun subside
para ler em parte aqui:
Once upon a time, in the dim old days, all the birds of the world assembled in solemn conclave to consider a momentous question.
(a "momentous question" é um questão de vulto: os pássaros encontram-se sem líder e decidem que não podem continuar assim: um líder tem de ser escolhido de entre eles. claro que uma questão como esta no contexto muçulmano assume imediatamente contornos místicos - o guia espiritual sem o qual a vida pertence ao acaso. transportar a mesma questão para a esfera ocidental: é aí que o interesse aumenta exponencialmente e que, de repente, esta questão pode ser transposta para todo o tipo de áreas e provocar resultados algo desviantes, algo perigosos. hoje em dia - e depois do meu momento de iluminação - tendo a procurar, como tantos antes durante e depois de mim, a resposta ou calibração em outros grupos de seres vivos que são semelhantes a nós, os mamíferos vertebrados, mesmo sabendo que o desvio do lugar da mulher no grupo que teve lugar nos últimos duzentos anos, é um desvio totalmente único e sem exemplo.)
o mausoléu de Attar em Nishapur:
sendo assim, quando falamos de literatura universal, qual é a medida da universalidade com que olhamos para ela?
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