light gazing, ışığa bakmak

Thursday, February 27, 2014

gosh:

identity is not shopping.

Stores like Loehmann’s “helped women bond, solidified intergenerational consumption rituals and were instrumental to the passing of taste and culture from middle-class mothers to their daughters,”  blablabla
onde leio o que seria uma conversa privada, assim é a natureza da coisa social. de certo modo privados de vista pelo seu próprio sistema, os americanos, que fascinantes, discutiam entre dogmas: o dogma da libertação da mulher vs. o dogma de associar personalidade e compras, o que fica bem num país em que tudo o que não é transformável em números simplesmente não existe (it's the economy, stupid). há limites ao primeiro conjunto de regras, por mais que eu própria tenha crescido nelas. felizmente nos movemos para o futuro e outras coisas surgem (o que me incomodam os sobranceiros de bancada, os minimalistas das ideias puras). em revolução contra aqueles valores de bonding pelo meio do shopping, o grupo das que se orgulham de não saber preparar a própria comida, em revolução contra essas, as novas artífices de sabores (o lab de ontem no meio da floresta). avança-se sempre em revolução - afirmação, não sabemos nada mas assim nos comportamos, nós avessos (ou avessas) aos números, mas sem libertação de outras ideias, as das nossas mães, para o bem e para o mal, que nos tolhem ou nos fazem mudar de assunto; as querelas que temos com os objectos delas, com as suas manias, sem querer reconhecer que elas são o nosso normal (e que não são precisas compras para isso).

não entendi o masculino antes de ter um filho e ter um filho acaba por ser isso, ser capaz finalmente de olhar pelos olhos de outro sem esforço, sem haver intenção. o meu normal de revolta que ecoa nele. e isto é apenas um início de outra conversa.



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