Segundo o que li, aguardada durante longos anos, esta obra de Thomas Ott é especial a todos os níveis. Surpreendente para mim é a total ausência de palavras, tornadas redundantes e desnecessárias. Quem diria...
A técnica de raspar tinta negra para revelar o fundo branco, o "scratchboard", é fascinante. Na trama do aparente negativo, surgem numa nudez quase crua, figuras a três dimensões que saltam facilmente do fundo negro.
Neste "Cinema Panopticum", seguimos uma menina que tenta divertir-se numa feira. As poucas moedas que tem não chegam para nada, mas são suficientes para as cinco caixas enigmáticas que constituem o "Cinema Panopticum", todo óptico... Cada uma apresenta um pequeno filme: o Hotel, o Campião, a Experiência e o Profeta. Curiosamente, o quinto filme é "A Rapariga", a história que emoldura estas outras histórias.
Cada uma das quatro histórias é mais assustadora do que a outra... O final, uma surpresa. Gostei de tudo neste livro. Até das palavras ausentes.Uma crítica bem feita aqui, no blogue Booklad.
Outro artigo aqui, e outra crítica, aqui, do blogue Where's My Noose.
Na Fnac não há à venda, só na Amazon.
light gazing, ışığa bakmak
Tuesday, July 24, 2007
"Cinema Panopticum", obra mestre de Thomas Ott
Publicado por Ana V. às 1:56 PM
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