A primeira noite
Salim Jabrane
É a primeira noite
Lá fora... a voz da chuva
Distingo
através das grades
a sombra duma palmeira
O frio é penetrante
Os cobertores: escarros e bicharada
Silêncio
estou só, preso
só, só
Como as vagas da solidão são profundas!
Sozinho na noite, a pensar
a murmurar, a cantarolar, a lembrar-me:
o meu país
como vós sois estúpidos
ó inimigos do meu país!
É a primeira noite
não é a última
Poeta palestiniano. Porque uns têm e outros NãO.
light gazing, ışığa bakmak
Friday, April 25, 2008
liberdade, li-ber-da-de
Publicado por Ana V. às 7:11 PM
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1 comment:
adorei meia! vou levá-lo para o poemario :)
beijo
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