"You frequently work in black and white. Why do you prefer that?
It's very simple. If you want to make a colour movie, and you go out onto the street, and you want to create the right atmosphere, you must paint the whole street, because every house is red, blue, green and so on. And you have no colours, you just have some colour chaos. For me it's a kind of naturalism, the colour movie. With black and white you can keep it more stylistic, you can keep more of a distance between the film and reality which is important."
entrevista a Béla Tarr, daqui.
um choque estético. visualmente faz mais sentido do que-. baseado no conto de Simenon, outro souvenir belge, este O Homem de Londres é o último filme de Béla Tarr, de 2007. comparado a Tarkovsky, exaltado por Susan Sontag who numbered his films among those "heroic violations of the norms" on which cinema's future may depend. este é mesmo muito o meu cinema. Também é verdade que Simenon dá um infinito de possibilidade ao cinema.
5 comments:
Sobre o Simenon é verdade: mas En Cas de Malheur, de Autant-Lara, ainda é o meu "Simenon cinema" preferido.
Berlino
aah.. não conheço!
Pena...Claude Autant-Lara não é um cinesta indispensável, mas este seu filme talvez o seja. Para além da solidez da narrativa, vale a pena ver Brigite Bardot com um desempenho muito feliz, que não passa pelo seu (belo) corpo. E um Jean Gabin, admirável, como sempre.
O filme passa de vez em quando na Cinemateca e existe na mediateca do Instituto Franco-Portugais.
Berlino
Cineasta...desculpe.
E lá está ele...! (http://80.172.26.55/opacweb/bin/opacweb.dll/RecordDetail?XFile=Print&PrintOptions=F&ResultSetType=RS&ResultSetName=RS001&Action=RecordDetail&OptionDetail=IF&PrintOptions=T&Index=0&NN=R0005554&LastNN=R0005554&FullNotice=T) Obrigada pela informação. Tantas vezes que lá fui com "música" e não sabia que a Mediateca era "utilizável". Se não me engano, passarei por lá brevemente.
Obrigada :)
Ana
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